Alinhamento surgiu de denúncia sobre falha no Sistema de Regulação (Sisreg), que estaria indicando ausência de vagas no centro
O desconhecimento público sobre a existência dos serviços oferecidos pelo Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero do Amazonas (Cepcolu) foi o principal tema de uma reunião conduzida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e por representantes da área da saúde local, na manhã desta quinta-feira (16/10).
O encontro foi liderado pela promotora de Justiça Luissandra Chíxaro de Menezes, titular da 58ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos à Saúde Pública (PRODHSP), que recebeu, na sede do MP, a médica ginecologista e diretora do centro, Mônica Bandeira de Mello, e o diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), Gerson Mourão.
O alinhamento surgiu da Notícia de Fato nº 01.2025.00009518-2, em que foi relatada uma falha no Sistema de Regulação (Sisreg), que estaria indicando a ausência de vagas no Cepcolu, apesar da disponibilidade de atendimento na unidade.
De acordo com a promotora de Justiça Luissandra Chíxaro, a divulgação do centro é primordial para que mais mulheres sejam atendidas na unidade. “É graças ao atendimento no Cepcolu que a mulher evita dirigir-se a uma unidade hospitalar, como o FCecon, já em estado avançado ou terminal da doença, que pode ser evitável desde que haja a prevenção”, declarou.
Com o intuito de retomar as discussões e articular medidas efetivas para informar a população e garantir o tratamento adequado às mulheres, tanto na capital quanto no interior, será realizada uma nova audiência com a presença da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Amazonas (Cosems). O encontro será realizado em 5 de novembro, também na sede do MPAM.
Texto e foto: Graziela Silva