MP-AM lança projeto para construção de SEDES PRÓPRIAS nas comarcas do interior
MP-AM faz exigências a MANAUSTRANS para interdição de vias públicas em dias de festas
Na última sexta-feira, 8 de julho de 2011, a 63ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa da Ordem Urbanística do Ministério Público do Estado do Amazonas recomendou que o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito - MANAUSTRANS cumpra procedimentos específicos antes de autorizar que vias públicas da cidade sejam fechadas para a realização de eventos.
O Ministério Público exige que, antes de um evento ter a autorização para ser realizado, seja feito um minucioso levantamento das condições exigidas para que o mesmo ocorra, além de contar com as autorizações de órgãos como Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS), Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (SEMPAB), Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Secretaria Municipal de Limpeza Pública (SEMULSP), AMAZONAS ENERGIA, e demais instituições encarregadas das posturas públicas. A exigência também pede que seja feito, por profissional qualificado, o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV).
A medida foi tomada depois que moradores do IPASE, Vila Militar Plácido de Castro, e adjacências, reclamaram ao MP-AM a respeito de um festival folclórico realizado há vários anos numa avenida do local. De acordo com ralatos de moradores, a festa causa inúmeros transtornos, como, por exemplo, obstrução de vias e garagens, perturbação por som excessivamente alto, acúmulo de lixo nas ruas após cada evento e picos de energia elétrica devido a ligações clandestinas. O evento citado ocorre no mês de julho.
O MP-AM fixou prazo de 20 dias para que a MANAUSTRANS encaminhe à 63ª Promotoria de Justiça informações sobre a autorização ou não da realização do festival folclórico mencionado, e que caso isso não ocorra, que serão adotadas medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis.
As exigências tem como base as leis abaixo:
CONSIDERANDO que a Lei Orgânica do Município de Manaus,estabelece em seu art. 217 e , que a política urbana tem por objetivo a ordenação do pleno desenvolvimento das funções satisfatórias de qualidade de vida e bem estar de seus
habitantes;
CONSIDERANDO que a lei nº 671/02, de 04 de novembro de 2002, em seus arts. 19, II e 20, I, estabelece que a estratégia de mobilidade em Manaus tem como objetivo geral qualificar a circulação e a acessibilidade de modo a atender às necessidades da população em todo o território municipal e que a implementação dessa estratégia se dará por meio da garantia da fluidez da circulação dos veículos e da segurança das vias que articulam a área urbana;
CONSIDERANDO que a lei nº 674/02, de 04 de novembro de 2002, em seu art. 45, estabelece que é vedada a obstrução ou fechamento de logradouros públicos por meio de guaritas, cancelas, portões e elementos similares, exceto nas situações previstaspela autoridade de trânsito do município;
CONSIDERANDO que a Lei nº 674/02, de 04 de novembro de 2002, em seu art. 48, estabelece que trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever da Prefeitura que, no âmbito de suas competências definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, definirá em regulamento as medidas necessárias para garantir esse direito;
CONSIDERANDO que a Lei nº 671/02, de 04 de novembro de 2002, em seu art. 72, estabelece que o Poder Executivo Municipal poderá exigir Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV, conforme o disposto no Estatuto da Cidade, quando for necessário contemplar os efeitos positivos e negativos de um empreendimento ou atividade, quanto à qualidade de vida da população residente na área e em suas proximidades.
Dois Promotores promovidos à Capital
Em reunião extraordinária realizada nesta sexta-feira, dia 15 de julho, o Colendo Conselho Superior do Ministério Público julgou dois processos de promoção às Promotorias de Justiça da Capital. O primeiro foi o da 17ª Promotoria de Justiça com atuação junto ao 2° Tribunal do Júri. Por critério de merecimento foi promovido o Promotor de Justiça Géber Mafra Rocha. Ele obteve 6 votos. Também concorreram os Promotores Darlan Benevides de Queiroz, que obteve 6 votos, e David Santana Câmara, que obteve 3 votos.
Já na 73ª Promotoria de Justiça com atuação junto à Vara Especializada da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, foi promovido o Promotor de Justiça Davi Santana Câmara pelo critério de antiguidade.CSMP: Processos de Remoção são julgados
O Conselho Superior do Ministério Público, em reunião realizada nesta data, julgou os processos de remoção no interior, sendo efetivadas as seguintes indicações:
1. EDITAL N° 010/11-CSMP
Promotoria de Justiça da Comarca de Boca do Acre. Critério: Merecimento.
Promotor de Justiça removido: Armando Gurgel Maia
2. EDITAL N° 011/11-CSMP
Promotoria de Justiça da Comarca de Urucará. Critério: Antiguidade.
Promotor de Justiça removido: Rodrigo Miranda Leão Júnior
3. EDITAL N° 012/11-CSMP
Promotoria de Justiça da Comarca de Anori. Critério: Merecimento
Promotora de Justiça removida: Christianne Corrêa Bento da Silva
4. EDITAL N° 013/11-CSMP
Promotoria de Justiça da Comarca de Novo Aripuanã. Critério: Antiguidade.
Promotor de Justiça removido: Marcelo Augusto Silva de Almeida
5. EDITAL N° 015/11-CSMP
1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Manacapuru. Critério: Antiguidade.
Promotor de Justiça removido: Carlos Sérgio Edwards de Freitas
Irmão de ex-Promotor é preso após denúncia feita ao Ministério Público
Jânio Araújo Camelo, vulgo “Janinho”, foragido desde o dia 28 de março deste ano, foi preso em cumprimento ao mandado de prisão preventiva e busca e apreensão decretado pelo Juiz de Direito da Comarca de Apuí, a requerimento do Ministério Público. Ele está sendo indiciado por delitos que o Ministério Público somente tomou conhecimento após a prisão do ex-promotor de justiça Jonas Neto Camelo.
Os delitos imputados são crime de formação de quadrilha ou bando (art. 288, CP), e roubo circunstanciado (art. 157, parágrafo 1⁰, incisos I e II, CP), juntamente com Jonas Neto Camelo, Odair Cordeiro de Oliveira, vulgo “baixinho”, ainda foragido, e Osvaldo de Souza Santos, cuja localização está sob sigilo do Ministério Público, pois ele é vítima no processo em que Jonas Neto Camelo responde por tentativa de homicídio qualificado.
Jânio é irmão de Jonas Neto Camelo, que ingressou com pedido de habeas corpus deferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, respondendo o processo em prisão domiciliar.
Jonas Neto Camelo foi recambiado para o Município de Apuí na sexta feira passada, 08 de julho.
Após denúncia anônima ao Ministério Público de que Jânio estaria circulando pela cidade e dormindo em sua residência, assim como o outro foragido da Justiça, Odair Cordeiro de Oliveira, vulgo “Baixinho”, foi montada uma força-tarefa, sob comando do Tenente Coronel Ronaldo Negreiros, Chefe da Segurança Institucional do MP-AM, e do Capitão Márcio leite, comandante da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM), sendo composta ainda pelo Tenente Daniel Melo e um efetivo de 10 (dez) policiais militares de Humaitá.
A operação teve início na madrugada do dia 11 de julho e resultou na prisão de Jânio Araujo Camelo, por volta das 06:00hs da manhã, que se encontrava em sua residência, situada no mesmo terreno em que agora cumpre prisão domiciliar o Sr. Jonas Neto Camelo.
Foi encontrada, ainda, munição de uso restrito das forças armadas, na busca e apreensão cumprida na residência de Jânio.
CNPG discute defesa do meio ambiente
A defesa do meio ambiente dominará o segundo dia da reunião ordinária do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), que acontece desde quarta-feira, em Brasília. O encontro acontece na sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e termina hoje (7). Nesta quinta-feira, pela manhã, o CNPG debate o tema “Alteração do Código Florestal: Pontos Polêmicos”, que terá como convidada a promotora de Justiça Cristina Godoy de Araújo Freitas, coordenadora da área de Meio Ambiente do Centro de Apoio Operacional Cível e de Tutela Coletiva do Ministério Público do Estado de São Paulo. Depois, será apresentada proposta de discussão sobre a necessidade dos Ministérios Públicos criarem monitoramento por satélite na área do meio ambiente. O tema será exposto pelo promotor de Justiça Luciano Furtado Loubert, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA). Também serão discutidos assuntos relativos ao Acompanhamento dos Tribunais Superiores, a cargo da relatora Eunice Pereira Amorim Carvalhido, procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Fonte: CNPG |
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