NOTA DE ESCLARECIMENTO
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Ministério Público do Estado do Amazonas, em vista de matéria veiculada no jornal “A Crítica”, do dia 28 de julho do corrente, com o título “MPE abandona prédio e quer sede de R$ 50 mi”, vem prestar os seguintes esclarecimentos:
a) O prédio anexo à sede do Ministério Público do Amazonas foi construído e “inaugurado” durante a gestão do Dr. Otávio de Souza Gomes, Promotor de Justiça de Entrância Final, para acomodar os setores administrativos da Instituição, porém, permaneceu fechado por não ostentar condições de habitabilidade, devido à ausência de subestação e rede elétricas, estação de tratamento de efluentes, mobiliário, como, também, do sistema de refrigeração;
b) Após assumir a Procuradoria-Geral de Justiça, em 14 de outubro de 2010, e deparar-se com a série de equívocos na concepção e execução das instalações do anexo, o Dr. Francisco Cruz, Procurador de Justiça, iniciou os trabalhos de adequação da estrutura, o que demandou a realização de estudos técnicos e a deflagração de procedimentos licitatórios, o que, ainda, pendem de conclusão, em vista da estrita observância dos trâmites legais;
c) A decisão de dotar o Ministério Público do Amazonas de uma nova sede na área da Av. André Araújo, no Aleixo, é parte de um projeto de modernização da Instituição, com vistas a uma prestação de serviços mais eficientes às demandas da sociedade moderna, e leva em conta a conveniência de centralizar toda a estrutura do Parquet Amazonense em apenas um imóvel, situado nas imediações do núcleo das atividades do Poder Judiciário, bem como, ajusta-se às necessidades de crescimento no número de Promotorias e Procuradorias de Justiça, além da consequente demanda de alargamento nos quadros de funcionários;
d) A nova sede será erguida dentro dos parâmetros ditados em Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público, com regras para a uniformização das instalações físicas, de todos os ramos ministeriais, e atenderá às normas de sustentabilidade exigidas pelo poder público;
e) O terreno para a abrigar o novo edifício-sede do MP/AM foi adquirido com recursos próprios, e todos os procedimentos licitatórios, bem como, as etapas de edificação do prédio, são objeto de acompanhamento pelo Tribunal de Contas do Estado, mediante controle prévio; e
f) É de se ressaltar, que a contratação para a edificação do prédio se dará mediante concorrência nacional e a fiscalização deverá ser efetivada, mediante convênio a ser celebrado com esta finalidade, com a Comissão Regional de Obras do Exército Brasileiro, como forma de dar transparência ímpar à utilização de recursos públicos, que voltar-se-ão àqueles destinatários de todos os esforços da atuação do Ministério Público: à Sociedade.
Feitas tais considerações, reafirma o Ministério Público do Amazonas o seu compromisso de servir à sociedade amazonense, imbuído da missão a si confiada pela Constituição Federal.
Manaus, 28 de julho de 2012.
JOSÉ HAMILTON SARAIVA DOS SANTOS
Procurador-Geral de Justiça, por substituição legal
Lei de acesso à informação: CNMP vai uniformizar procedimento
Na sessão da última terça feira, dia 24 de julho, o conselheiro do CNMP, Mário Bonsaglia, apresentou a proposta de resolução que regulamenta a Lei n.º 12.527/2011, no âmbito do Ministério Público, sobre a Lei de Acesso à Informação. A comissão temporária, formada também pelos conselheiros, Alessandro Tramujas, Fabiano Silveira, Cláudia Chagas e Tito Amaral, além do secretário-geral José Adércio Leite Sampaio, viu a necessidade de se instituir regras e procedimentos uniformes, nos ramos do Ministério Público da União e dos Estados, para que a Lei de Acesso à Informação seja cumprida. A proposta de resolução foi lida pelo conselheiro Mário Bonsaglia e já está publicada no site do CNMP, com prazo regimental de 15 dias para recebimento de sugestões. Segundo o conselheiro, a regulamentação e uniformização da execução da LAI no âmbito do MP será "de grande relevância para a concretização do direito constitucional de acesso à informação".
Para o Procurador Geral de Justiça, por substituição legal, José Hamilton Saraiva dos Santos, "após a publicação da resolução do CNMP, será editado um Ato PGJ atribuindo à Diretoria-Geral a responsabilidade para informar, no portal do MP-AM, mês a mês, de forma nominal e individualizada, os ganhos, vantagens e descontos de todos os membros ativos, inativos, servidores e pensionistas. Estamos nos preparando para, a partir do mês de agosto, informar à sociedade todos os detalhes da folha mensal de pagamento", disse o Procurador-Geral.
Guajará: Promotoria de Justiça instaura Inquérito Civil para apurar falta de fiscalização na emissão de ruídos sonoros
A Promotoria de Justiça de Guajará instaurou no dia 10 de julho de 2012 um Inquérito Civil para apurar denúncias sobre a falta de fiscalização municipal nas emissões de ruídos de atividades potencialmente poluidoras no município.
Várias reclamações foram recebidas em relação a abusiva utilização de aparelhos sonoros, em festas, bares, restaurantes, casas noturnas e igrejas. “O grande número de reclamações se deve pelo fato de que as festividades são realizadas em locais abertos e próximos à áreas residências, sem contenção apropriada da difusão do volume do som”, disse o Promotor de Justiça da Comarca de Guajará, Vitor Moreira da Fonsêca.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Guajará já enviou ao Promotor de Justiça o mapa dos locais mais reclamados pela população. A lista está sendo analisada e novas providências serão tomadas. “Vamos cobrar fiscalizações por parte do município. Há possibilidade de ser firmado Termo de Ajustamento de Conduta com a prefeitura e/ou com os estabelecimentos”, concluiu o Promotor de Justiça.
Segundo a Lei Orgânica de Guajará, é dever do município fechar estabelecimentos comerciais e industriais sem licença municipal ou em desacordo com a lei, competindo-lhe ainda revogar a licença de instalação, localização e funcionamento de atividades prejudiciais à saúde, ao bem-estar e ao sossego público.
Procuradores Gerais são recebidos na Câmara Federal
Na manhã desta quarta-feira, 26, um grupo de Procuradores Gerais de Justiça, liderados pelo presidente do Conselho Nacional de Procuradores Gerais, Cláudio Lopes, foi recebido pelo Deputado Federal Vieira da Cunha, do PDT-RS.
Na pauta, discussão sobre o projeto de lei que autoriza o compartilhamento dos juros dos depósitos judiciais entre o Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Procuradorias estaduais.
Para o Procurador Geral, Francisco Cruz, que compareceu ao encontro, a presença dos PGJs deu um novo tom para a matéria: "Caso seja aprovada a nova lei, os órgãos essenciais ao funcionamento da justiça ganharão maior capacidade de investimento e, portanto, prestarão melhores serviços para a sociedade", disse.
CAO-MAPH-URB convida Promotores do interior para debater combate aos lixões do Estado
O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Especializadas na Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e da Ordem Urbanística (CAO-MAPH-URB) realizará na próxima terça-feira, dia 31 de julho de 2012, uma reunião com o objetivo de discutir o papel do Ministério Público do Estado do Amazonas na implantação dos aterros sanitários nos Municípios do Estado, conforme a Lei Federal 12.305/10.
Todos os Promotores de Justiça atuando junto às Comarcas do interior foram autorizados pela Portaria PGJ n° 1.156/12, de 26 de julho de 2012, a participar do evento na capital. “É importante a participação dos Promotores do interior na reunião, pois iremos repassar a cópia dos Planos Municipais de Saneamento, apresentados no último dia 23 de julho pela Associação Amazonense dos Municípios, para que eles participem das discussões e das audiências públicas que serão realizadas em cada cidade”, ressaltou o Procurador de Justiça e Coordenador do CAO-MAPH-URB, Mauro Veras.
O encontro começa às 10h e será realizado no auditório Gebes Medeiros, na Sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas.