Meio ambiente, inclusão social e proteção a direitos são destaques no planejamento de atuação do GNDH

pgj entrevista COM SELO d3865

Na presidência do Grupo, PGJ Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior busca enfrentar as adversidades climáticas por meio de estratégias que assegurem condições de vida digna e acesso à Educação e Saúde a toda população brasileira

O Presidente do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH), Procurador-Geral de Justiça do Amazonas (PGJ), Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, apresentou, nesta segunda-feira (9/10), em entrevista coletiva, as principais diretrizes do trabalho a serem desenvolvidas pelo Grupo durante sua gestão. Com primazia na pauta, a questão ambiental deve permear todas as ações nas áreas de atuação temática do órgão , cujo objetivo é promover a Justiça Social e os Direitos Humanos para todos.

“Nosso intuito é trabalhar todos esses temas – Infância e Juventude, Saúde, Educação, Idoso, violência contra a mulher – sob o ponto de vista da inclusão, considerando o agravamento das condições de vida no país decorrentes das adversidades climáticas. Vamos trabalhar no sentido de auxiliar o Poder Público nas ações emergenciais com vistas a garantir proteção no acesso à Educação e à Saúde, sem prejuízo das medidas de combate à escassez trazida pela estiagem, aqui no Norte do Brasil e pelas enchentes no sul do país”, revelou.

A estiagem paralisa o principal meio de transporte na região amazônica, prejudicando a locomoção do caboclo, provocando o desabastecimento das cidades e ainda facilitando a ocorrência de queimadas. Segundo o PGJ Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, tais situações estão sendo monitoradas pelo Ministério Público em parcerias com outras entidades.

“Nosso compromisso é minimizar os danos trazidos por essas situações, não só quanto à economia. Nosso objetivo é levar programas e políticas públicas aos gestores, por meio de notas técnicas, recomendações e outros meios de atuação, que, a despeito da crise, possam tornar efetivo o acesso de todos aos direitos sociais fundamentais, para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano do país”, destacou.

Para o PGJ, o debate promovido pelo GNDH é estrategicamente positivo para o protagonismo político do Amazonas. “A Amazônia é vitrine para todo o mundo. Temos peculiaridades que o resto do mundo não tem. Temos, principalmente, dificuldades de inclusão em um Estado de dimensões continentais, com Políticas Públicas voltadas para a Capital, e outra vertente para o interior do Estado. Nesse cenário de dificuldade e escassez, este encontro ocorre no momento certo para mostrar ao país nosso dever e preocupação de dar condição e dignidade de vida a cada cidadão amazonense, a cada pessoa que habite essa região”, concluiu.