Ouvidoria das Mulheres visita mais uma maternidade em campanha de conscientização sobre violência doméstica

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Além de conscientizar profissionais e pacientes acerca das diversas formas de violência sofrida por mulheres, as visitas buscam aproximar o Ministério Público da população e ampliar a divulgação dos canais de recebimento de denúncia

A Ouvidoria das Mulheres do Ministério Público do Amazonas visitou, nesta quinta-feira (26/10), a Maternidade Alvorada, na zona Centro-Oeste de Manaus. Liderada pela Ouvidora-Geral, Procuradora de Justiça Jussara Maria Pordeus e Silva, a equipe da Ouvidoria das Mulheres foi recebida pela diretora da maternidade, Aládia Jimenez. Durante a visita, foram distribuídos kits de higiene pessoal e material informativo, acondicionados em uma necessaire adesivada com os canais de recebimento de denúncias do Órgão Ministerial.

“A violência cometida contra meninas e mulheres é um problema grave e persistente, que se apresenta sob diversas formas e precisa ser enfrentado por toda a sociedade. A distribuição dos kits manifesta o compromisso e a preocupação da Ouvidoria das Mulheres com esse público, tanto no aspecto do acolhimento, quanto da celeridade no encaminhamento e apuração dos casos, com vistas à efetivação da Justiça”, resumiu a Ouvidora-Geral, Jussara Maria Pordeus.

A diretora da Maternidade Alvorada, Aládia Jimenez, agradeceu a visita, destacando a importância da conscientização de todos, pacientes e profissionais, acerca da identificação e encaminhamento adequado dos casos de violência. Para a chefe do Núcleo de Educação Permanente da Maternidade, enfermeira Jailce Dória, a iniciativa é oportuna e necessária. “As mães ficam muito felizes com esse carinho e nós também, pela potencialização do nosso trabalho de conscientização e educação”, declarou ela.

Durante a distribuição do material informativo, a Ouvidora-Geral conversou com as pacientes e com as profissionais que atuam na maternidade, alertando para o aspecto criminal da violência e orientando a equipe da maternidade sobre os procedimentos legais a serem adotados conforme cada caso. “Não podemos esquecer que a violência contra a mulher é crime e, portanto, além do acolhimento devido à vítima, exige a adoção de procedimentos específicos no âmbito da Justiça”, apontou.

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