MP do Amazonas participa do 3º Encontro Técnico da Renorcrim, em Curitiba
- Criado: Quarta, 27 Agosto 2025 15:47
- Publicado: Quarta, 27 Agosto 2025 15:47
Debates incluem recuperação de ativos, uso de inteligência artificial e fortalecimento da atuação interinstitucional
Até esta quinta-feira (28/08), o Ministério Público do Amazonas (MPAM) participa do 3º Encontro Técnico da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), em Curitiba (PR). O evento reúne, desde a última terça (26), representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério Público brasileiro e das forças de segurança de todo o país para debater estratégias integradas no combate ao crime organizado.
A abertura solene contou com a presença de autoridades dos MPs, do Judiciário, do Executivo e das forças de segurança. O procurador-geral de Justiça do Paraná, Francisco Zanicotti, destacou a importância do encontro e o papel do estado como referência no enfrentamento ao crime organizado, ressaltando a atuação conjunta entre instituições como fator essencial para dar robustez às ações de combate.
Representando o MPAM, o promotor de Justiça Leandro Tupinambá do Valle, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo-Gaeco), destacou a importância da integração nacional. “De mais positivo desses dois dias, foi a garantia, por parte do Ministério da Justiça, de que os Ministérios Públicos estaduais serão convidados a integrar a Rede Recupera, programa do Ministério que faz a gestão de bens apreendidos em operações”, complementou o promotor.
A Renorcrim é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do MJSP, criada para integrar e fortalecer a atuação das unidades estaduais especializadas no enfrentamento ao crime organizado.
Com programação sediada no Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) e na Escola Superior da Polícia Civil do Paraná, o encontro aborda temas como cadeia de custódia e vestígios digitais, uso da inteligência artificial na persecução penal, recuperação de ativos, criptoativos, operações interagências e parcerias institucionais com bancos e plataformas digitais.
Texto: Sofia Lourenço
Fotos: Divulgação/MPPR e Divulgação/MPAM
