Nota de Esclarecimento

Em resposta a reportagem publicada no Jornal A Critica, desta terça-feira, dia 29 de maio de 2012, às fls C5, dando conta da eleição e demais processos envolvendo os conselheiros tutelares de Manaus, cumpre informar e esclarecer o que segue:

 

1- A matéria veiculada não se pautou pelo respeito à verdade e pela ética , que este Jornal afirma ser norteador de sua função de informar, ao tratar do processo de Eleição dos Conselheiros Tutelares.

2- Cumpre esclarecer que não há registro de qualquer denúnica ou notícia no âmbito do Ministério Público ou do CMDCA, ou ação acerca de "fraudes nas provas de pré-seleção". Ao contrário, o que houve foi uma rigorosa seleção levada a feito por entidade independente, cuja lisura não foi questionada em qualquer momento, quer pelos candidatos aprovados,  quer pelos que não obtiveram êxito. Estes últimos aliás afirmaram diversas vezes ter a pré seleção "sido muito difícil".

3- De igual modo carece de qualquer formalização, a informação esposada acerca da  existência de candidatos "bancados" por traficante, uma vez que, de igual modo, em nenhum momento houve tal comunicação, quer ao CMDCA, órgão responsável pela condução do processo eleitoral dos Conselheiros Tutelares, quer ao Ministério Público , que na condição de fiscal da lei, se fez presente em todos os atos e etapas do certame, inclusive no dia da eleição fiscalizando a correta manifestação da vontade do cidadão.

4- Como é comum em todo processo eleitoral, foram recebidas denúncias , tanto através do telefone institucional, cujo número encontrava-se afixado em todos as salas de todos os locais de votação, e todas foram de imediato atendidas pelos 04 Promotores que atuaram durante todo o período  em que ocorreu a eleição (08 às 17 horas), bem  como durante a apuração dos votos que se deu no auditório da sede da Procuradoria Geral de Justiça, diga-se de passagem, sem qualquer intercorrência, dentro dos ditâmes da lei e da ordem (18 horas do dia 27/05 até as 05 horas do dia 28/05).

Assim, repudiamos as inverdades lançadas, fruto do descompromisso de sua autora com a verdade  e com o princípio básico da imprensa honesta, ouvir todos os lados e publicar o que comprovadamente ocorreu, e não meras ilações sem qualquer fundamento fático. 


Nilda Silva de Sousa e Vânia Maria do Perpétuo Socorro Marques Marinho
Promotoras de Justiça