O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), por intermédio das 1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Parintins, ajuizou Ação Penal e Ação de Improbidade Administrativa contra servidor da área da segurança pública que realizou interceptação telefônica fora das hipóteses legais e, posteriormente, vazou para terceiros o conteúdo das gravações que tinham por objetivo interferir no resultado do 50º Festival Folclórico de Parintins, anualmente disputado pelos bois-bumbá Caprichoso e Garantido.

As duas ações foram ajuizadas pelo MP-AM no dia 7 deste mês.

A investigação teve início quando os Promotores de Justiça Yara Rebeca Albuquerque Marinho de Paula e Flávio Mota Morais Silveira tomaram conhecimento do fato por meio de publicação na imprensa. A segunda parte da investigação, que envolve a suposto aliciamento e a suposta compra de votos dos jurados do 50º Festival Folclórico de Parintins, continuará em andamento.

A investigação foi conduzida por meio do Procedimento Investigatório Criminal n° 002/2015 - 1ª e 2ª PJPIN. Ambos os processos – a ação penal e a ação de improbidade administrativa – correm em segredo de justiça. O nome do servidor e demais detalhes do Processo não podem ser divulgados por conta de que o mesmo ocorre sob segredo de Justiça.

Os Promotores de Justiça de Parintins esclareceram que o servidor que realizou a interceptação telefônica não é lotado na Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), como tem sido publicado por parte da imprensa local. "A Segurança Pública do Amazonas vai além da SSP. Pode ser um servidor lotado na Polícia Civil

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