Reabertura da Ponta Negra: Decisão ainda depende do cumprimento de algumas cláusulas do TAC

O Ministério Público do Estado do Amazonas, por meio da Comissão Especial organizada para tratar sobre os assuntos referentes ao balneário da Ponta Negra, tendo em vista as 16 mortes por afogamento no local, causadas pelos desníveis na praia, esteve mais uma vez reunida nesta quinta-feira, 7 de março, para discutir e inserir sugestões no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que permitirá a reabertura do balneário ao público.  A Procuradora de Justiça Jussara Pordeus, que preside a comissão, redigiu o termo diante os presentes.
 
Algumas cláusulas foram modificadas. O CPRM - Serviço Geológico o Brasil, deixa de fazer parte do grupo de orgãos responsáveis pela segurança, após a reabertura do parque. O Superintendente Regional da CPRM Marco Antônio de Oliveira, explicou que vai aguardar o município conveniar-se ou contratar o orgão para continuar fazendo o monitoramento do nivelamento do leito do rio. 
 
Outras sugestões foram apresentadas pelos representantes e já anexadas ao TAC. O Corpo de Bombeiros comprometeu-se a enviar entre 20 a 40 integrantes de sua corporação para monitorar o balneário e evitar vítimas fatais por afogamentos. O SAMU irá disponibilizar uma ambulância e dois paramédicos, diariamente. Outra novidade é o acesso de unidades móveis do corpo de segurança até a praia.
 
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão esperando a Prefeitura disponibilizar os equipamentos para a simulação das ações, que poderá ser realizada no próximo dia 15 de março, data prevista da assinatura definitiva do TAC e que irá permitir a reabertura da praia. A elaboração do TAC não foi completamente concluída pela ausência da Polícia Militar na reunião, porém a Presidente da Comissão enfatizou que vai entrar em contato com os representantes da PM, na tentativa de solucionar as questões em aberto.