Em Manacapuru, comunidades rurais denunciam falta de equipes de vacinação

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, ajuizou Ação Civil Pública com pedido de Tutela de Urgência visando garantir a vacinação das pessoas que moram nas comunidades do Divino Espírito Santo, Monte Orebe, Jardim do Éden, Boca do Cuia, Paraná do Cuia e Bom Jesus. A recomendação é dirigida ao Prefeito de Manacapuru e à Secretaria Municipal de Saúde. No documento, a Promotora de Justiça Tânia Maria de Azevedo prescreve o prazo de 24 horas para que a Prefeitura desloque as esquipes de vacinação até as comunidades.

“Os comunitários da Zona Rural de Manacapuru procuraram o Ministério Público para manifestar sua insatisfação com a logística criada pela Secretaria de Saúde Municipal, por causa da distância dos polos de vacinação. Assim como os indígenas, os ribeirinhos e os quilombolas foram incluídas nos grupos prioritários de vacinação, por isso o Poder Público envidar todos os esforços para levar a vacina até as comunidades, inclusive com busca ativa, ou seja, quando o profissional de saúde se desloca até a residência da pessoa a ser vacinada”, apontou a Promotora de Justiça.
A denúncia foi feita pela presidente da Comunidade Jardim do Éden, Maria Martins. Segundo ela, os pontos centrais de vacinação foram instalados em algumas comunidades que não são próximas, o que dificulta e, até mesmo, impossibilita o deslocamento de diversas pessoas, principalmente dos idosos. Para Maria Martins, as equipes de vacinação deveriam visitar as casas, de forma semelhante ao trabalho que vem sendo feito em Anamã.